O caso ocorreu no domingo, dia 14 de novembro, em jogo entre dois clubes maiatos, a ARDC Gondim da Maia e a AC Milheirós, no estádio do Pedrouços, no concelho da Maia. A partida oficial a contar para o campeonato da Divisão de Honra da Associação de Futebol do Porto teve um momento arrepiante nos momentos finais da partida, quando o jogador Miguel Sousa, do AC Milheirós, caiu inanimado depois de sofrer uma cotovelada de um adversário.
O futebolista de 22 anos acabou mesmo por ser transportado de emergência para o hospital, tendo escapado ao cenário de que se suspeitava, a possibilidade de ter sofrido um traumatismo craniano. Apesar de ter alta nas horas seguinte, o jogador ainda se encontra em recuperação e vai avançar com queixa às autoridades.
O jogador e clube consideram tratar-se de uma agressão brutal. Em declarações ao Correio da Manhã, Miguel Sousa afirma que se recorda do lance e que ao tentar saltar para disputar a bola levou uma cotovelada na zona da orelha que o “apagou”, não se lembrando de mais nada. Recorda-se ainda que quando acordou já estava “cheio de sangue” à sua volta e de “cuspir sangue”. Posteriormente só se lembra de já estar na ambulância a caminho do hospital.
O Gondim Maia emitiu um comunicado no dia seguinte em que pedia desculpa pelo sucedido:
“Deixamos ainda uma palavra ao AC Milheirós, apresentado desde já as nossas desculpas pelo incidente, e reforçar que foi aberto um procedimento interno para analisar a ocorrência registada”, acrescenta, explicando ainda que o clube vai “analisar cuidadosamente as gravações que dispomos, de igual forma ceder as mesmas para análise”.
“Repugnamos qualquer ato de violência nos estádios e conduta anti-desportiva, pelo que o presente tema não será tratado de forma leviana”, acrescenta ainda o Gondim, apelando “à serenidade de todos, enquanto as Coletividades envolvidas efetuam as devidas diligências”.