Vão ser julgados por associação criminosa, entre outros crimes. Copiaram dados de cartões bancários e depois fabricaram novos, com os quais realizaram levantamentos e pagaram compras.
Durante cerca de um mês, o grupo composto por brasileiros, clonou dezenas de cartões bancários em caixas ATM do Grande Porto, atacando principalmente as que eram mais usadas por turistas, com o serviço Euronet.
Segundo a acusação do Ministério Público, o grupo é responsável pela clonagem de 57 cartões, com os quais realizaram 366 operações no valor de 37 899 euros. O grupo fabricava os dispositivos que liam e filmavam as ATM e criou o software para transpor os dados para novos cartões. Foram detidos no ano passado e amanhã começam a ser julgados no Tribunal de Matosinhos, no Juízo Central Criminal de Vila do Conde.
Os indivíduos, com idades entre os 25 e os 43 anos, estão em prisão preventiva desde julho do ano passado. Com exceção de um, são todos solteiros e residentes em São Paulo. Quando foram presos já tinham bilhetes de avião reservados para sair do país.
De acordo com o Diário de Notícias, a 6 de junho de 2018, na Maia, um cidadão que ia levantar dinheiro e já tinha o cartão introduzido na caixa ATM, reparou que havia uma barra que sobressaía. Não digitou o PIN e pressionou a referida barra. Esta soltou-se logo e o homem dirigiu-se à PSP. A PJ começou então a investigação.