A Megasa, dona da Siderurgia Nacional retomou os trabalhos tanto na unidade da Maia como na do Seixal, depois de ter suspendido parte das suas atividades face à recente subida do preço da energia. O anuncio foi feito por uma fonte sindical.
Na Maia, a empresa estagnou pouco mais de uma semana, tendo voltado ao ativo no dia 19 de março enquanto que, no Seixal, as atividades foram retomadas a 26 de março, com os normais três turnos, de acordo com a mesma fonte.
“Os trabalhadores, que durante a paragem gozaram férias ou foram colocados em outras funções para manterem o salário, já regressaram ao trabalho”, referiu.
O início da suspensão das atividades aconteceu no dia 11 de março, altura em que a empresa decidiu parar a atividade nas fábricas do Seixal e da Maia uma vez que houve um aumento muito elevado dos preços da eletricidade.
Através de um comunicado, a dona da Siderurgia Nacional referiu na altura que “o agravamento da crise energética provocada pela guerra e o consequente aumento radical dos preços de eletricidade e de gás natural levaram a Megasa a suspender atividade nas fábricas do Seixal e da Maia”.
Na mesma nota, o grupo referiu que “a paragem aconteceu no passado dia 5 de março, com o contexto internacional a tornar economicamente inviável a produção das duas unidades. Ainda assim, “consciente da preocupação manifestada já pelo Governo português e pela Comissão Europeia, a Megasa propôs ao primeiro-ministro a adoção de medidas extraordinárias na contratação de energia, nomeadamente através da colocação de energia adquirida pelo Comercializador de Último Recurso (CUR) a produtores em regime especial (PRE) aos consumidores”.