O “agravamento da crise energética provocada pela guerra e o consequente aumento radical dos preços de eletricidade e de gás natural” levaram a que a siderúrgica portuguesa Megasa parasse a atividade nas fábricas da Maia e do Seixal, de acordo com um comunicado da empresa. Trata-se da primeira grande empresa portuguesa a interromper a produção devido a este motivo.
A empresa emprega cerca de 700 trabalhadores de forma direta e 3500 de forma indireta, exportando mil milhões de euros por ano a partir destas duas fábricas.
A companhia informou que já “propôs ao primeiro-ministro a adoção de medidas extraordinárias na contratação de energia, nomeadamente através da colocação de energia adquirida pelo Comercializador de Último Recurso (CUR) a produtores em regime especial (PRE) aos consumidores eletrointensivos. Com o apoio das instituições nacionais e europeias e recorrendo a mecanismos como o proposto, a Megasa considera ser possível manter a sua atividade”.
“A empresa tem vindo a manter informados aos representantes dos trabalhadores, autarquias e entidades governamentais da gravidade da situação e ações tomadas”, conclui o comunicado.
Esta paragem afeta a totalidade da atividade produtiva na Maia e a produção de aço no Seixal, sendo que nesta fábrica mantém-se a atividade de laminagem, utilizando o stock ainda existente.
A SN Maia é produtora de aço nervurado em varão, sendo a maior produtora de aço nervurado em varão do Grupo Megasa.
1 comentário
Medidas,é começar por reduzir os deputados a UM por Distrito;
Pres da República,extinguir;
Juízes e Juizas DEFEITUOSOS da Maia,Póvoa,Porto e outros FORA para a fila de desemprego; dúvidas e provas? sim
Tudo o resto vem a seguir