A população do Castêlo da Maia está preocupada com a falta de acesso causado pela construção da variante à Nacional 14.
No final do encontro entre representantes da Maia, Porto, IP e Governo sobre a questão do congestionamento de trânsito na VCI, Silva Tiago falou aos jornalistas também sobre a falta de uma passagem pedonal na Rua Serafim da Cruz, no Castêlo da Maia.
O autarca afirmou que “a nova via [a variante] só irá abrir quando a nova passagem pedonal estiver concluída” e que “isso deverá acontecer dentro de cerca de um mês“.
A questão prende-se com a construção da variante à Nacional 14, que irá do nó do Auchan até Famalicão, e que está a ser construída para reduzir a afluência de carros na EN14.
A construção desta estrada está a deixar os moradores do Castêlo da Maia preocupados com a falta de passagens pedonais e para veículos motorizados e, inclusive, levou ao envio de uma proposta aprovada em Assembleia de Freguesia do Castêlo da Maia dirigida ao Presidente da autarquia.
O NOTÍCIAS MAIA sabe que esta proposta “referente às obras a decorrer na EN14” levantava problemas como a falta de passagem pedonais e para veículos motorizados. Sobre isso, o Presidente da Câmara Municipal da Maia explica que “será possível transpor a variante à EN14 ao quilómetro 1+400 por parte dos peões uma vez que está prevista a execução na Rua Serafim da Cruz de uma Passagem Superior Pedonal“.
Sobre a passagem dos veículos motorizados, Silva Tiago diz que “não é possível no mesmo sítio, mas sim a sul da Rua Serafim da Cruz, ao km 0+800 através da passagem superior 0.1 na Rua Fonte Cova”.
Também “a norte da Rua Serafim da Cruz, o atravessamento desnivelado para veículos motorizados será efetuado através da passagem superior 1.1 no Nó da Variante com a Via Diagonal ao km 1+700”, explica Silva Tiago.
Num dos pontos desta proposta é também abordado o problema “de toda uma comunidade” que “será fortemente afetada” visto que a variante à Nacional 14 cortou “umbilicalmente toda essa proximidade e gerado alternativas desajustadas, longas e inaceitáveis” Sobre isso, Silva Tiago explica que deu a conhecer “às entidades competentes” os impactes negativos locais, de índole social “decorrentes das dificuldades na acessibilidade das populações residentes”.