“Porque é uma experiência que nunca efectuei na minha vida política um pouco atípica. Estou disponível para essa missão no meu partido de sempre, o PSD, e à Maia, que é a minha terra de sempre”. É desta forma que Domingos da Silva Tiago explica a decisão de avançar com uma candidatura à liderança da comissão política concelhia do PSD da Maia. As eleições são no dia 23 de Novembro.
Lembrando que já foi presidente da mesa do plenário concelhio e já exerceu o cargo de membro da assembleia da distrital, além de ter sido igualmente dirigente da JSD local, o vice-presidente da câmara diz-se pronto para novas tarefas, se assim o desejarem os militantes do PSD da Maia.
“Estou disponível para essa missão no meu partido de sempre, o PSD, e à Maia, que é a minha terra de sempre”
Nas listas da sua candidatura, Domingos da Silva Tiago conta com Bragança Fernandes, actual presidente da concelhia, para o cargo de presidente da mesa do plenário. O convite foi feito e aceite. É o único nome que, para já, revela. Já pensou noutras pessoas para o acompanharem mas ainda não há decisões.
Se vencer as eleições assume que vai fazer “uma mudança na continuidade”, porque há mudança de protagonistas e estilos diferentes.
Vice-presidente da Câmara da Maia há 12 anos, Domingos da Silva Tiago garante que não está a pensar numa candidatura à liderança da câmara nas próximas autárquicas, em 2017, mas admite que, se a oportunidade surgir, é algo a equacionar. Afinal, o actual presidente da câmara, Bragança Fernandes, não poderá recandidatar-se ao cargo por ter atingido agora o limite de três eleições consecutivas.
“Aquilo que lhe posso dizer, com honestidade, é que não digo que não. Fiz um caminho que vem desde o tempo de Vieira de Carvalho, enquanto presidente da câmara, e depois passei a fazer esse caminho com Bragança Fernandes. Tenho essa experiência acumulada”, assinala o autarca. Regista que, se tiver a oportunidade e a confiança das pessoas, não enjeitará essa hipótese. “Não é uma obsessão para mim, não é uma ambição desmesurada”, complementa, lembrando o caminho de lealdade que traçou com Bragança Fernandes ao longo de vários anos. Mas “se houver vontade, eu respondo com igual vontade, isto é, disponibilizo-me para poder abraçar essa responsabilidade maior, se não houver essa vontade, não atropelo ninguém”.
Fonte: primeiramao.pt