A sede da Sonae, na Maia, será transformada num “laboratório vivo”, em nome do ambiente. Desde jardins verticais e hortas, a abrigos para aves, o objetivo é fornecer soluções que aumentem a biodiversidade e que contribuam para comunidades mais sustentáveis.
“A ambição do projeto Probono é fornecer soluções validadas para o design, construção e operação tanto de edifícios novos como adaptados, com emissões reduzidas e energia positiva, contribuindo para comunidades mais sustentáveis”, explica a empresa, este terça-feira, dia 18 de janeiro.
A iniciativa é no âmbito de um projeto europeu, o Probono, aprovado pela União Europeia, no âmbito do Programa-Quadro Horizonte 2020 LC-GD-4-1-2020, e prevê um investimento de 25 milhões de euros nestes seis laboratórios. A Maia e o Sonae Campus são um dos polos deste projeto, e acompanham mais cinco laboratórios vivos em Madrid (Espanha), Dublin (Irlanda), Bruxelas (Bélgica), Aarhus (Dinamarca) e Praga (República Checa). A Sonae é um dos 47 parceiros de 15 países, e integra as suas participadas Sonae MC, Elergone, Sonae FS e Capwatt.
Em Portugal serão investidos 1,37 milhões de euros, dos quais 410 mil euros cabem à Sonae. O projeto terá a duração de cinco anos, e pretende “fornecer soluções validadas para o design, construção e operação, tanto de edifícios novos como adaptados, com emissões reduzidas e energia positiva, contribuindo para comunidades mais sustentáveis”, refere a empresa em comunicado.
Para integrar este grupo de laboratórios, a Sonae conta com alguns edifícios de proa em termos de ecoeficiência, como o Sonae Tech Hub, que é um dos 100 edifícios do mundo com mais pontuação do United States Green Building Council, ou o Sonae Maia Business Center.
“O projeto Probono, no qual participamos através da Capwatt, está alinhado com o seu propósito de implementar soluções integradas de energia, eficientes e sustentáveis, para promover e facilitar a transição energética e a descarbonização das empresas e dos países”, refere Miguel Gil Mata, CEO da Sonae Capital.