O reajustamento “afetará cerca de 10% da força de trabalho em diferentes áreas da organização”. O grupo emprega cerca de 1 300 trabalhadores.
O Super Bock Group, antiga Unicer, vai despedir cerca de 10% dos seus trabalhadores. A decisão foi comunicada esta tarde à Comissão de Trabalhadores e aos cerca de 1 300 trabalhadores do grupo sediado em Leça do Balio.
Numa nota enviada às redações, o Grupo justifica a medida com a redução da atividade e o “cenário de recessão”, garantindo que este reajustamento é para “defender e proteger a sustentabilidade do grupo”. A empresa deixou, no entanto, a promessa de um programa de apoio que inclui “condições acima do quadro legal e um programa de ‘outplacement’ e formação focados na empregabilidade”. O processo arranca já em junho e deverá afetar cerca de 130 trabalhadores.
“A realidade atual é complexa e inédita e, num mundo cada vez mais volátil, a prioridade do Super Bock Group é, e será sempre, a sustentabilidade da empresa, adequando de forma contínua a sua estrutura às necessidades atuais e futuras do negócio”, lê-se na nota.
O Super Bock Group destaca, em particular, o canal de vendas que inclui os bares e a restauração, que representa cerca de 70% do mercado de bebidas em Portugal. Logo em março, a produção na fábrica começou a desacelerar devido ao fecho dos restaurantes e cafés acabando por diminuir drasticamente no período que se seguiu.
O Super Bock Group inclui também as marcas Vitalis, Vidago, Pedras Salgadas ou Frutea, entre outras bebidas. Recorde-se que, no final de janeiro deste ano, o grupo anunciou o aumento do salário mínimo pago aos seus colaboradores.
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