O pedido foi apresentado, esta segunda-feira, 10 de maio, junto do Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa.
A TAP avançou com um pedido de insolvência da Groundforce, empresa de serviços de assistência aeroportuária onde detém uma participação de 49,9%. A informação foi avançada pela companhia aérea em comunicado enviado esta segunda-feira, 10 de maio, à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
“Na presente data, a TAP irá requerer junto dos Juízos de Comércio de Lisboa do Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa a declaração de insolvência da sociedade SPdH – Serviços Portugueses de Handling, S.A., também conhecida pela sua marca comercial Groundforce Portugal (a “SPdH”)”, pode ler-se no comunicado.
Entretanto, em comunicado enviado à imprensa, a companhia aérea revela que este pedido já foi apresentado. O objetivo, refere a TAP, é “salvaguardar a viabilidade e a sustentabilidade” da Groundforce, “assegurando a sua atividade operacional nos aeroportos portugueses”.
No comunicado à CMVM, a TAP identifica-se como “credora” da SPdH, o que lhe confere “legitimidade” para avançar com o pedido de insolvência da empresa.
A TAP entende, assim, que o pedido de insolvência é a “solução que melhor protege a generalidade dos ‘stakeholders’ desta sociedade”. Caso o pedido seja aprovado, a companhia aérea espera que um de dois cenários possa avançar: um “plano de recuperação” para a Groundforce; ou, caso esse não seja viável, uma liquidação da empresa “realizada de forma ordenada”, que permita satisfazer os credores”.