A suspensão da rota no final de Outubro junta-se também ao abandono da ligação direta a Lyon.
O cancelamento é justificado pela TAP, em comunicado, com a “ampla oferta da concorrência”. Para já, Maia e Barcelona ficam apenas com os voos das companhias Vueling e Ryanair. Por sua vez, Lyon fica com voos diretos das companhias Easyjet e Transavia.
A companhia “redireciona” assim a capacidade para, segundo aponta, “construir a novíssima ponte aérea” entre o Aeroporto Francisco Sá Carneiro e Madrid, que contará com seis frequências diárias, mais que o dobro da oferta atual. Nesta rota, a TAP vai enfrentar a concorrência feroz da Ryanair, Iberia e Air Europa, sendo que estas companhias já oferecem vários voos ao longo do dia.
Estas mudanças irão ainda permitir o aumento das frequências para o Funchal, com mais um voo diário, a meio do dia, operado no novo Airbus A321neo Long Range e fazer a operação diária para Nova Iorque (Newark) e a quarta frequência semanal para São Paulo. A ponte aérea para Lisboa irá ainda ganhar mais uma frequência diária em relação ao verão de 2019.
A companhia Portuguesa apresenta uma perspetiva positiva para o aeroporto localizado na Maia. “Entre 2017 e 2018, a TAP registou um aumento de 20% em número de passageiros, ultrapassando pela primeira vez a marca dos dois milhões. As perspetivas são igualmente positivas para este ano de 2019, considerando que, entre janeiro e julho, a TAP está já a crescer 11%”, lê-se no mesmo comunicado.