Geoffrey Blancaneaux é o novo campeão de singulares do Maia Open. Aos 23 anos, o tenista francês derrotou Chun-hsin Tseng, do Taipé, em disputa realizada durante este domingo, dia 12 de dezembro.
Dois meses e meio depois do primeiro encontro entre ambos, no piso rápido coberto de Istambul, Blancaneaux voltou a levar a melhor sobre Chun-hsin Tseng, mas desta vez em terra batida (também coberta) na Maia. O parisiense precisou de recuperar da desvantagem de um set para sorrir por último num duelo entre dois ex-campeões do torneio júnior de Roland-Garros (2016 e 2018, respetivamente).
“Estou muito feliz, este título significa muito para mim. Foi um ano bastante difícil, em que tomei algumas decisões más e estive muito tempo lesionado, por isso este título é tudo”, admitiu o novo campeão do ténis francês, que não escondeu o nervosismo que sentiu antes de um dos encontros mais importantes da carreira: “Não dormi nada bem, estava muito nervoso e por isso acordei às 4 horas da manhã. Tentei manter-me relaxado e demorar o meu tempo porque só queria entrar em court e viver tudo isto.”
Sobre a final, Blancaneaux destacou a estratégia de “ser agressivo ao máximo para pegar nos pontos com a direita sempre que possível” e o break point “fundamental” que salvou no arranque da segunda partida para ganhar o ascendente psicológico sobre Tseng, acrescentando que sentia o adversário “mais desgastado fisicamente.”
Para além do primeiro título no ATP Challenger Tour, Geoffrey Blancaneaux também assegurou o melhor ranking da carreira (será o 234.º na atualização de segunda-feira) e o apuramento para o qualifying do Australian Open.
Também este domingo arrancou o Maia Open II. Luís Faria, Duarte Vale e Henrique Rocha são os três tenistas portugueses que procuram um lugar no quadro principal de singulares, onde já estão garantidos Gastão Elias, Nuno Borges, João Domingues, Gonçalo Oliveira, Tiago Cação, Pedro Araújo e Fábio Coelho.