Começou esta segunda-feira uma greve de três dias dos trabalhadores da Leta, adstritos ao serviço de picking da Super Bock
Os trabalhadores da Leta, adstritos ao serviço de picking da Super Bock, deram esta segunda-feira início a um período de três dias de greve. Exigem aumentos salariais e a aplicação do acordo alcançado no ano passado, que determinava os aumentos salariais para os próximos três anos, aos manobradores de cargas.
Segundo o SINTAB (Sindicato dos Trabalhadores da Agricultura e das Indústrias de Alimentação, Bebidas e Tabacos de Portugal), “a greve resulta da falta de resposta da entidade patronal às reivindicações dos trabalhadores, mesmo depois de estes terem alterado a sua proposta inicial com vista a acordar a aplicação do acordo só em janeiro de 2021”.
A mesma informação refere que a greve de ontem “teve dois períodos distintos, com adesão mais baixa durante o turno de dia, e com uma adesão quase total no turno da noite”. Os trabalhadores do turno de dia terão dado conta ontem, aos dirigentes sindicais, de que “concordavam com os motivos da greve, mas teriam receio de sofrer represálias, fruto de ameaças proferidas pelas chefias de os transferir de posto de trabalho e da retirada de subsídios”.
É previsível que a greve tenha implicações na capacidade de resposta da Super Bock, fazendo-se sentir principalmente na resposta a encomendas para cafés, restaurantes e supermercados da área do grande Porto, durante os próximos dias.