Uma mulher foi diagnosticada com VIH em junho de 2013. Quatro anos depois, foi-lhe diagnosticada leucemia.
Através de um método de transplante inovador, já experienciado e utilizado por investigadores norte-americanos, a mulher recebeu sangue proveniente do cordão umbilical de um dador parcialmente compatível. Para o tratamento se tornar possível, a doente recebeu também sangue de um familiar para estimular o sistema imunológico durante aproximadamente seis semanas, até que as células do sangue do cordão umbilical se tornassem dominantes.
Assim sendo, a paciente foi considerada curada do Vírus da Imunodeficiência Humana (VIH), que causa a SIDA. Esta foi a primeira vez em que uma mulher se consegue curar do vírus da (VIH) após Timothy Ray Brown, conhecido como “O Paciente de Berlim”, ter estado livre do vírus durante 12 anos, antes de morrer com cancro. Já Adam Castillejo foi curado em 2019. Ambos foram foram submetidos a um transplante de medula óssea de dadores portadores que continha uma mutação de bloqueio do VIH.
Ao longo de todo o Mundo, quase 38 milhões de pessoas contém o vírus da VIH, mas só cerca de 73% recebem tratamento. A maioria dos casos de VIH está representado no sexo feminino, mas são apenas 11% dos participantes em ensaios de cura.