Homem de 26 anos foi detido pela PSP na praça Dom João I, no Porto, por crimes contra a autoridade pública, incluindo injúrias, resistência e coação.
Em comunicado, a Polícia de Segurança Pública (PSP) explica que a detenção ocorreu na sequência de um policiamento preventivo realizado pelas Equipas de Policiamento de Visibilidade da 1.ª Divisão Policial. Durante um comício da Aliança Democrática (AD) no Porto, que contou com a participação de Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia e candidata do Partido Popular Europeu, o suspeito injuriou os agentes policiais, o que levou à sua interceção e detenção.
Aquando da imobilização, o detido, residente na Maia, queixou-se de dores num ombro e apresentava escoriações, tendo sido encaminhado para uma unidade hospitalar pelos serviços de emergência médica. O homem foi posteriormente notificado para comparecer junto das Autoridades Judiciárias.
As autoridades identificaram ainda mais dois jovens pró-Palestina. Um por uso de megafone, que foi apreendido, e uma rapariga por ter tinta vermelha nas mãos, que manchou o uniforme de um agente. Os protestos interromperam o discurso de von der Leyen, com os manifestantes a gritar “Palestina Livre” e a pedir o fim dos bombardeamentos de Israel.
Em comunicado, citado pela Executive Digest, o grupo de ativistas e estudantes apresentou uma versão diferente dos acontecimentos, alegando que o protesto pacífico foi agressivamente cercado por apoiantes da AD, seguranças privados e pela polícia. O grupo denunciou a detenção arbitrária de dois ativistas e a identificação de outro, além da alegada brutalidade policial que resultou em ferimentos num dos manifestantes, que teve o ombro deslocado e a cabeça ferida.