Aproxima-se o final de mais um ano e com ele surge a necessidade de fazer balanços da atividade desenvolvida, assim como definir objetivos que mantenham a seta da nossa vida com destino certo e vencedor.
Aqui, pelas funções que ocupo, cumpre-me uma mensagem política sobre o ano de 2022 que, à semelhança dos dois anteriores, foi muito desafiante, embora por motivos diferentes.
No contexto internacional, este foi o ano em que, finalmente, conseguimos que a pandemia deixasse de assombrar o nosso dia a dia. Contudo, foi também este ano que a Federação da Rússia decidiu invadir a Ucrânia, criando um conflito bélico de larga escala às portas da União Europeia e perturbando a – já frágil – estabilidade política, económica e social internacional.
No plano nacional, o PSD e, consequentemente, a JSD viram a sua candidatura às eleições legislativas não merecer a confiança da maioria dos portugueses, o que conferiu ao PS uma inexpectável (inclusive pelos próprios!) maioria absoluta.
No entanto, rapidamente, se percebeu que esta maioria absoluta não trouxe estabilidade para o País. São múltiplos os casos que vieram à tona e os factos polémicos a envolver titulares de cargos públicos, reveladores de um autêntico (des)Governo e causadores de graves prejuízos para o bem comum.
Ora, um claro exemplo disto é a recente polémica – mais uma! – da descoberta de uma indemnização de meio milhão de euros paga à demissionária Alexandra Reis, entretanto promovida a Secretária de Estado por apenas 26 dias, precisamente numa altura em que o Governo aprova a última injeção do ano à TAP, de 980 milhões de euros, suportada pelo erário público. Uma sucessão imoral de decisões imprudentes e que não se resolvem com mais um cheque-prende de 200 euros indiscriminadamente pago aos portugueses por António Costa, nem, tampouco, se apagam com a demissão conjunta do Ministro das Infraestruturas e dos Secretários de Estado envolvidos.
Honra lhe seja feita… António Costa conseguiu o que mais ninguém outrora havia conseguido: reduzir um cenário de maioria absoluta a 11 demissões de titulares que mereciam a sua mais alta confiança política, em apenas 9 meses de atividade governativa.
Esta realidade deve representar, para o PSD e JSD, uma motivação reforçada para continuar e melhorar o caminho trilhado para reconquistar a confiança dos portugueses e alcançar o poder.
Do ponto de vista local, 2022, foi um ano de consolidação do projeto político “Maia em Primeiro”, liderado pelo PSD, que alcançou uma maioria absoluta nas autárquicas de 2021.
A JSD, em conjunto com o PSD, procurou sempre estar ao lado dos jovens de todo o concelho, apresentando, nos órgãos próprios, propostas que respondessem aos seus anseios e melhorassem a sua qualidade de vida.
Exemplo disso, é a proposta de alargamento do horário de funcionamento da Biblioteca Municipal da Maia, apresentada pela Vice-presidente da JSD Maia e deputada da Assembleia Municipal, Carolina Carvalho, aprovada por uma expressiva maioria.
Para além disto, a Comissão Política da JSD Maia continuou a estimular o espírito crítico dos seus quadros, apostando em sessões de formação política e campanhas temáticas que assinalassem efemérides relevantes para a nossa vida democrática.
De igual modo, participamos em todos os Conselhos Municipais da Juventude, mantendo sempre uma postura crítica e construtiva, bem como em diversos debates com outras juventudes partidárias. Assumimos também uma presença forte no seio da Distrital da JSD, afirmando o posicionamento estratégico da Maia e os interesses de todos os jovens que representamos.
Em abril do presente ano, levamos também uma das maiores comitivas de sempre da JSD Maia a um Congresso Nacional, tendo, eu próprio, tido a honra de ser convidado pelo candidato a Presidente da Comissão Política Nacional para Coordenador do Gabinete Autárquico da JSD, cargo que desempenho, atualmente, com grande sentido de responsabilidade.
Este foi um ano de muitas conquistas e realizações coletivas, que nos enchem de orgulho no passado, reforçam a certeza do presente e que abrem caminho para o futuro. E, acreditem, o caminho da JSD é só um: para a frente, conduzido por uma equipa que acredita que é possível fazer melhor, mobilizador daqueles com vontade de contribuir para um projeto comum e, sempre, um caminho guiado por uma seta arrojada na esperança e forte na identidade… uma seta verde e laranja!
Um excelente 2023 para todos!
Bruno Bessa
Presidente da JSD Maia