A Área Metropolitana do Porto deu conta de um cenário de vandalismo em autocarros, com 26 veículos da Unir parados devido a danos.
A nova rede de autocarros da Área Metropolitana do Porto (AMP), operada pela Unir, enfrenta desafios significativos devido a atos de vandalismo. O presidente da AMP, Eduardo Vítor Rodrigues, revelou que 26 autocarros estão parados, com danos como vidros partidos, pneus furados e matrículas trocadas, de acordo com o Expresso.
A operação da Unir, iniciada a 1 de dezembro e que contempla 439 linhas, tem sido marcada por diversas queixas dos passageiros, relacionados com atrasos, falhas nas carreiras e falta de informação. O caso dos autocarros vandalizados, especialmente grave no Lote 4 – Vila Nova de Gaia/Espinho, tornou-se agora um caso de polícia.
Os atos de vandalismo são vistos como “estranhos” e suspeitos de boicote, segundo Eduardo Vítor Rodrigues. O presidente expressou a sua confiança de que, a partir de janeiro, a operação da Unir estará a funcionar de forma mais eficiente.
Além dos problemas de vandalismo, a operação da Unir enfrenta constrangimentos devido ao elevado número de motoristas de baixa. Eduardo Vítor Rodrigues, também autarca de Gaia, mencionou também ao Expresso a chegada tardia de autocarros que necessitavam de homologação, pouco antes do início da operação, como outro desafio enfrentado.
Quanto aos horários, o presidente da AMP esclareceu que a divulgação antecipada não foi viável, considerando a incerteza gerada pela falta de motoristas e de veículos.