O novo modelo tarifário “Recicle mais. Pague menos” implementado na Maia, dá mais um passo com o início, em prédios servidos por contentores de via pública, de um piloto para testar o sistema de controlo de acessos a estes equipamentos.
E como funciona o sistema? Os moradores nestes prédios passam a ter um cartão inteligente que permite desbloquear a tampa de acesso ao contentor destinado aos resíduos indiferenciados, e assim, ao depositar aí o seu lixo, é contabilizado o respetivo volume que cada utilizador coloca dentro do contentor”, detalhou a Maiambiente.
No dia 11 de novembro (sexta-feira), pelas 17:00h, na Rua Álvaro Aurélio Céu Oliveira, Cidade da Maia (Urbanização do Chantre), vai ser dado início ao período de experimentação, que tem uma duração prevista de três meses. No final do teste, os utilizadores serão informados dos resultados obtidos, nomeadamente quanto à simulação da tarifa que pagariam, se calculada em função dos resíduos indiferenciados depositados no contentor.
Para Marta Peneda, Presidente do Conselho de Administração da Maiambiente, “pretende-se que a nova Tarifa de Resíduos na Maia, pioneira no país, seja mais justa e mais transparente para todos, capaz de estimular a adesão à reciclagem e simultaneamente promotora do principal pilar da gestão de resíduos que é a prevenção da produção”.
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Esta é uma solução que não interessa aos consumidores, porque se baseia na frequência de recolha do lixo de cada habitação, ou seja, quanto menos vezes vezes se colocar o contentor para recolha, menos se paga, ou vice-versa. Este sistema conduz ao efeito perverso de procurar reter o contentor do lixo o máximo tempo possível na habitação, causando maus cheiros, criação de moscas, mosquitos e baratas, além de outras espécies, como roedores, criando graves problemas de salubridade e um atentado à saúde pública. Por este motivo, tal sistema não devia ser permitido, pois mais parece que estamos a retornar à Idade Média, com a acumulação do lixo nas casas e ruas. Por outro lado, se quisermos contribuir para a prevenção de pragas, colocando semanalmente o contentor para recolha, iremos ter uma fatura de recolha do lixo muito mais elevada que a da água, ou seja, um custo brutal. A quem interessa este sistema?