A Agência Europeia do Medicamento e a Comissão Europeia aprovaram hoje o uso da vacina da empresa norte-americana.
A Agência Europeia do Medicamento aprovou hoje a vacina da Moderna, recomendando “a concessão de uma autorização condicional para a vacina para prevenir a Covid-19 em pessoas a partir dos 18 anos de idade”, de acordo com uma publicação desta entidade no Twitter. Segundo a diretora-executiva Agência, Emer Cooke, “esta vacina providencia-nos outra ferramenta para superar a emergência atual. É um testamento para os esforços e compromissos de todos os envolvidos que temos esta segunda recomendação positiva menos de um ano antes da pandemia ter sido declarada pela Organização Mundial de Saúde”.
Seguidamente cabia à Comissão Europeia dar o aval à utilização do fármaco, o que acabou por acontecer durante a tarde desta quarta-feira, 6 de janeiro. Nas redes oficiais da Comissão foi explicado que “seguindo a recomendação da Agência Europeia de Medicamentos”, foi concedida “uma autorização condicional de introdução no mercado para a vacina Moderna para todos os países da União Europeia”.
A vacina da norte-americana Moderna apresenta como vantagem o facto de poder ser transportada e armazenada por seis meses a -20°C, temperatura comum nos congeladores domésticos ou médicos, e de resistir até 30 dias em condições normais de refrigeração após o descongelamento. Possui um eficácia anunciada de 94,5%.
A vacina da Moderna é a segunda a receber a aprovação para a União Europeia (UE), depois do fármaco desenvolvido pelas farmacêuticas Pfizer e BioNTech, que está a ser utilizada no espaço europeu desde a semana passada. Estão ainda abertos dois processos de revisão em tempo real, das vacinas desenvolvidas pela farmacêutica Janssen, filial da norte-americana Johnson & Johnson e da Universidade de Oxford, e da Astrazeneca, embora nenhuma tenha requerido uma autorização condicional para uso na UE.