A diretora-geral de saúde atualizou, em conferência de imprensa, as normas relativas à vacinação contra a covid-19. Entre as principais novidades anunciadas por Graça Freitas esta quinta-feira, 18 de novembro, está a de que as pessoas a partir dos 18 anos que receberam a vacina contra a covid-19 da Janssen vão poder receber uma dose de reforço após 90 dias da administração da primeira. A dose de reforço será da vacina da Pfizer ou da Moderna.
Quanto às doses de reforço para a população atualmente elegível — que inclui os maiores de 65 anos, os profissionais de saúde e do sector social e os bombeiros que transportam doentes —, o intervalo entre a toma da segunda dose da vacina e o reforço será encurtado, passando dos atuais seis meses (180 dias) para um mínimo de cinco meses (150 dias). Significa isto que, a partir de agora, o reforço poderá ser tomado entre cinco a seis meses após a toma da dose anterior. O objetivo é “vacinar mais pessoas, mais precocemente”.
Além disso, as pessoas que já recuperaram da doença passarão também a receber a dose de reforço (à exceção daquelas que, por algum motivo, já receberam duas doses da vacina).
“A pandemia ainda não acabou, nem em Portugal, nem em nenhum lugar do mundo”, explicou a diretora-geral da saúde.
“A melhor forma de nos protegermos e de passarmos um inverno mais seguros e mais tranquilos é vacinar, vacinar e vacinar. Fazer ou a vacinação primária, para quem está agora a iniciar a vacinação, ou não se vacinou em devido tempo, ou para todos aqueles 86,5% da população que já se vacinaram com a dose de reforço”, sublinhou.