Quatro empresas vão apresentar as suas condições para os carregamentos de veículos elétricos nos postos rápidos, cujo pagamento se inicia no próximo dia 1 e que não contemplará o pagamento da contribuição para o audiovisual.
Segundo a gestora da rede, Mobi.e, empresa com sede fiscal no TECMAIA, ao utilizarem os atuais 58 postos de carregamento rápido (PCR), os condutores deverão ter um cartão de acesso à rede emitido por um dos Comercializadores de Eletricidade para a Mobilidade Elétrica (CEME) atualmente existentes.
A Mobi.e divulgou que quatro CEME apresentam nesta segunda-feira as suas propostas nos seus sites, sendo eles EDP Comercial, Galp Power, PRIO.E e GRCAPP.
O cartão de qualquer um dos CEME dará acesso a todos os PCR da rede, seja qual for o operador, assim como possibilita o carregamento normal, cuja utilização é gratuita.
“Para a utilização dos PCR, os utilizadores irão pagar os valores definidos no contrato que estabelecerem com o CEME, o qual tem total autonomia para definir a sua proposta”, segundo a Mobi.e, que referiu que a cobrança irá incluir três componentes.
Assim, a fatura levará em conta o serviço do CEME, que inclui custo da energia (energia e tarifas de acesso às redes de energia), o serviço de operação do posto de carregamento, definida pelo operador, e a tarifa da entidade gestora, que “será zero euros nesta fase”.
“O custo de um carregamento será igual ao valor que o seu CEME lhe cobra pelo serviço (que inclui a energia), mais o valor do serviço de operação do respetivo posto. Não está previsto o pagamento da CAV (contribuição para o audiovisual), nem da taxa da DGEG – Direção Geral de Energia e Geologia”, lê-se na informação disponibilizada pela Mobi.e que a Lusa veicula.
A Mobi.e informou ainda estarem três PCR por atribuir em Lisboa, Maia e Póvoa de Lanhoso. Os PCR possibilitam um carregamento de 80% da bateria em 20 a 30 minutos.
Posto de Carregamento Normal ainda não foi instalado
No inicio deste ano, a Câmara Municipal da Maia aprovou a integração do município na rede Mobi.e, que deveria implementar um posto de carregamento normal para veículos elétricos, na confluência da Avenida Visconde de Barreiros com a Rua da Santa Casa da Misericórdia da Maia. A 1 de março, o executivo deliberou esta integração na rede piloto da Mobi.e – entidade gestora da rede de mobilidade elétrica – de “relevante interesse público e, por isso, enquadrado nas respetivas atribuições, a autarquia deverá participar ativamente no processo de instalação do posto de carregamento normal atribuído ao município, cabimentando a despesa necessária para o efeito”.