Para António Silva Tiago, vice-presidente da câmara, o facto de a entidade não ter sido contactada atempadamente pela DGS, que na segunda-feira emitiu um comunicado a confirmar a existência de pelo menos uma pessoa doente, demonstra “falta de bom senso e alguma deslealdade institucional”. A DGS informou a comunicação social que além de um caso confirmado de “doença dos legionários” outros sete estão “em estudo”, tendo sido tomadas “todas as medidas para controlar o problema e prevenir novas ocorrências”.
Em declarações realizadas esta manhã na Praça do Município, Silva Tiago disse no entanto não haver motivos para alarme. “Ficamos tranquilos porque a DGS é a entidade competente e responsável” e está a tomar conta do caso.
O município não dispõe de “informação concreta” nem por parte da DGS nem por parte “de nenhuma empresa da Maia”. A estação de televisão SIC e a rádio TSF adiantaram na manhã desta terça-feira que a bactéria terá sido detectada na Sakthi, uma fábrica de componentes para automóveis. A informação não é oficial e o presidente-executivo da empresa, Jorge Fresh, garantiu à SIC Notícias que a Sakthi cumpre todas as normas adequadas.