O confinamento social está a fazer com que todos passem mais tempo em casa e que haja mais contacto entre agressores e vítimas. Em Março, as queixas à GNR por violência doméstica aumentaram significativamente.
“Só no mês de Março deste ano, tivemos um acréscimo de cerca de 50% de situações de violência doméstica [do que se verificou] em igual período do ano de 2019”, quem o diz é Vítor Rodrigues, o diretor de operações da GNR. O militar afirmou que este aumento “normal não é”, mas explicou que “com as condições que temos era mais ou menos inevitável que assim fosse”.
O confinamento social está a fazer com que todos passem mais tempo em casa e que haja mais contacto entre agressores e vítimas.
Também o superintendente Luís Elias, da PSP, garantiu que a GNR e a PSP vão estar mais atentas a este tipo de situações, mantendo “contacto direto” com pessoas que já tenham sido vítimas de violência doméstica.
Vítimas de violência doméstica podem pedir ajuda por SMS
Recorde-se que, no fim de Março, Rosa Monteiro, secretária de Estado para a Cidadania e a Igualdade, preocupada com a eventual escalada de violência doméstica em período de confinamento, pensou numa alternativa eficaz para acudir as vítimas. Se estiver numa situação de violência, envie um SMS de texto rápido para o número 3060 a pedir ajuda.
Antes desta medida, o Governo já havia reforçado a linha telefónica para vítimas de violência doméstica (800 202 148) e criado o email de emergência ([email protected]). Não está sozinho/a. Peça ajuda!
Covid-19: Vítimas de violência doméstica podem pedir ajuda por SMS