Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a empresa sediada na Maia adiantou que o lucro beneficiou “do desempenho ao nível do resultado líquido direto e indireto, ou seja, refletindo o crescimento das vendas, a melhoria da rentabilidade operacional, a redução da dívida líquida, os menores custos financeiros e a valorização dos ativos”.
A Sonae fechou o último exercício com um crescimento de 7,2% do volume de negócios consolidado face a 2015, para os 5,37 mil milhões de euros, beneficiando do desempenho do segmento do retalho que passou, pela primeira vez, a barreira dos cinco mil milhões de euros.
Segundo as palavras de Ângelo Paupério, co-presidente executivo da Sonae, 2016 foi “um ano de significativo progresso no desenvolvimento da estratégia corporativa e das diferentes áreas de atividade, com resultados muito relevantes em termos de crescimento e reforço das posições competitivas dos principais negócios”. O gestor adiantou que “considerando as empresas sob influência de controlo, o volume de negócios alcançou 7.100 milhões de euros, crescendo mais de 6%, e o EBITDA ultrapassou os 1.000 milhões de euros, situando-se 4,2% acima do ano transato”, com o investimento total a atingir 900 milhões de euros.
No campo do investimento, o grupo liderado por Paulo Azevedo apresenta o valor de 437 milhões de euros, face aos 300 milhões investidos no ano passado e engloba a abertura de 25 lojas Continente Bom Dia, um hipermercado Continente e 25 lojas da Wells, por parte da Sonae MC, a aquisição da Salsa, na Sonae SR, e aquisições na área das tecnologias (InovRetali e Armiliar Venture Partners) na Sonae IM.
A Sonae tinha 40 mil funcionários no final do ano, tendo criado mais de dois mil postos de trabalho, ao mesmo tempo que alargou a sua presença para 89 países.