Segundo uma publicação da Câmara Municipal do Porto, os voos agora suprimidos pela TAP com partida e destino ao Aeroporto Francisco Sá Carneiro tinham uma ocupação média que rondava os 90%. Ao suprimir as quatro ligações anunciadas, a companhia perde 190 mil passageiros e 1867 voos anuais.
Voos de Ida (média 2015)
Bruxelas – 90%
Milão (manhã) – 88%
Milão (tarde) – 95%
Roma – 89%
Barcelona (manhã) – 91%
Barcelona (tarde) – 88%
Voos de Regresso (média 2015)
Bruxelas – 77%
Milão (manhã) – 87%
Milão (tarde) – 86%
Roma – 91%
Barcelona (manhã) – 92%
Só a ligação direta a Bruxelas transportou, em 2015, mais de 53 mil passageiros, em 350 voos e as duas ligações a Milão (manhã e tarde), transportaram outros tantos, em 622 voos, embora em aeronaves mais pequenas. Na ligação a Roma, a TAP transportou mais de 40 mil passageiros, em 240 voos, e a ligação a Barcelona mais de 42 mil, em 655 voos.
A TAP usou nestas ligações, sobretudo, os aparelhos da Portugália, dos modelos Embraer E145 e Fokker 100, que viajaram quase sempre cheios. Mas sempre que usou aparelhos de maior dimensão, da TAP, como o Airbus A319 ou A320, os voos foram também cheios, tendo registado uma ocupação de 100%.
Recorde-se que a companhia aérea portuguesa pretendia “drenar” tráfego para o Aeroporto de Lisboa. O porta-voz da TAP, António Monteiro, disse aos jornalistas, dia 26 de janeiro que a companhia aérea “tem a sua base principal em Lisboa”, uma vez que “é onde há mais tráfego”.